Quizz: o que você sabe sobre menstruação?

Por Laura Nice e Marcelo Rodrigues

Diversas são as percepções daquilo que, em nossa cultura, convencionou-se chamar de menstruação. Neste quiz, a Revista Sangro testa seus conhecimentos considerando os aspectos políticos, culturais e o que diz a ciência sobre o tema. Faça o teste.

Créditos: arte menstrual de Helô Gomes Bonatto

Surgimento de acne, cólicas, mamas doloridas, fadiga, dor de cabeça, irritabilidade, sensação de inchaço e alterações de humor são alguns dos sintomas mais comuns entre as pessoas que menstruam. Estudos indicam que ao menos 80% delas, sentem alguns ou todos esses impactos nos dias que antecedem o corrimento fisiológico de sangue e tecido mucoso do revestimento interior do útero pela vagina, a menstruação.

Para muitas pessoas – e por diversos fatores que podem ir muito além dos sintomas pré-menstruais – esse período, ou a própria ideia de sangrar recorrentemente durante determinado período do mês, pode gerar sentimentos como desconforto, repulsa, etc. Para outras, a menstruação pode representar também um período de reencontro com o próprio corpo, sazonalidades que ajudam no cuidado e atenção à saúde. Há ainda quem trata o período como acontecimento comum da vida.

O que não é comum, linear ou universal é como a menstruação é tratada por diversas culturas ou observada politicamente mundo afora. A sua percepção e instrumentalização pela ciência e medicina também variaram ao longo do tempo. Mesmo a saúde da mulher e suas posições na sociedade variaram ou sofreram influência direta da menstruação.

Este quiz pode ajudar a compreender experiências e influências sobre diversas percepções do menstruar, em seus aspectos políticos, estudos críticos, e arquétipos da ciclicidade menstrual. Além disso, as questões também abordam o tema sob critérios mais objetivos, como sintomas e fenômenos que ocorrem ou podem ocorrer em pessoas que menstruam, relações com as ciências e suas discussões.

Teste seus conhecimentos sobre todos esses temas!

 

1) Por muito tempo, a menstruação ficou restrita, na cultura, às temáticas ligadas à mulher ou, na medicina, às especialidades de ginecologia e obstetrícia. Em que década do século XX estão os principais marcos que permitiram à menstruação sair da clandestinidade e passar a ser debatida em sua seriedade e profundidade por diversas áreas do conhecimento?

  1. a) 1940
  2. b) 1990
  3. c) 1970
  4. d) 1960

 

2) O termo pessoas que menstruam ganhou atenção do público brasileiro em 2022, a partir da publicação de um artigo de opinião em um grande jornal. A ideia defendida no texto se chocou com a principal razão para o emprego do termo, que é:

  1. a) A partir da teoria do lugar de fala, o termo acaba por excluir a experiência concreta de menstruar das mulheres.
  2. b) Nem todas as mulheres menstruam e nem todas as pessoas que menstruam se identificam como mulheres.
  3. c) A identidade feminina é associada à menstruação como fator biológico, único e exclusivamente.
  4. d) A disputa pela linguagem não tem relação com acesso à políticas públicas e serviços de saúde.

 

3) Os arquétipos são padrões ou modelos que fazem parte das estruturas fundamentais do imaginário humano e social. Na ciclicidade feminina, é possível dividir o período em quatro principais arquétipos associados às fases do ciclo menstrual, criando compreensão entre os processos biológicos e as expressões psicológicas e energéticas. São eles:

  1. a) a sábia (fase pré-ovulatória), amante (fase ovulatória) caçadora (fase pré-menstrual) e soberana (fase menstrual).
  2. b) a jovem (fase menstrual), a adulta (fase ovulatória), a menopausa (fase pré-menstrual) e a anciã (fase pré-ovulatória).
  3. c) a lua crescente (fase pré-ovulatória), a lua cheia (fase ovulatória), a minguante (fase pré-menstrual, a lua nova (fase menstrual).
  4. d) a donzela (fase pré-ovulatória), a mãe (fase ovulatória), a feiticeira (fase pré-menstrual) e a anciã (fase menstrual).

 

4) Em 2008, as enxaquecas menstruais passaram a ser consideradas um distúrbio médico separado da enxaqueca comum no Brasil. Além disso, receberam um código CID-9 específico (346.4-346.43) porque:

  1. a) requerem um tratamento específico.
  2. b) sua causa é associada a hormônios.
  3. c) podem ocorrer até cinco dias antes ou após a menstruação.
  4. d) não tem outras condições associadas.

 

5) A utilização do dispositivo intrauterino (DIU) remonta a 400 anos a.C., mas a história moderna conta que esse pequeno dispositivo contraceptivo foi criado em 1909 e se popularizou na segunda metade do século XX. Hoje, mais de 14% das mulheres em idade reprodutiva usam DIU ao redor do mundo. Em alguns países, a porcentagem de mulheres que usam o método é 2%, enquanto alguns atingem 40%. Qual destes países é o que mais utiliza DIU no mundo?

  1. a) Índia
  2. b) China
  3. c) Nigéria
  4. d) Estados Unidos

 

6) A oligomenorreia é uma menstruação pouco frequente – ou, no uso ocasional, muito leve. São períodos menstruais que ocorrem em intervalos superiores a 35 dias, definida como a ocorrência de menos de seis a oito menstruações por ano, com apenas quatro a nove períodos em um ano. Quais associações são passíveis dessa condição?

  1. a) A oligomenorreia atinge mais bailarinas, corredoras, nadadoras, ginastas, jogadoras de futebol e basquete. Isso se explica pela redução significativa da gordura corporal almejada por atletas em esportes e atividades que enfatizam a magreza.
  2. b) Essa condição tem relação direta com a produção de progesterona, um hormônio crucial para a regulação do ciclo menstrual.
  3. c) A oligomenorreia guarda uma associação importante entre distúrbios alimentares, como anorexia ou bulimia, pois a restrição alimentar severa e os comportamentos compensatórios podem levar a uma interrupção do ciclo menstrual.
  4. d) Essa condição não tem relação com a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) porque as pessoas acometidas têm períodos menstruais intensos e irregulares.

 

7) Qual desses conceitos não está diretamente relacionado a um marco da menstruação?

  1. a) Amenorreia
  2. b) Menopausa
  3. c) Menarca
  4. d) Climatério

 

8) A ginecologia é uma área da medicina que envolve o cuidado e tratamento de doenças diretamente relacionadas com a saúde do aparelho reprodutor feminino (vagina, útero e ovários) e mamas. Em livro publicado em 2001, a cientista social Fabíola Rohden atribuiu o nome de “ciência da diferença” a essa especialidade médica. Porque?

  1. a) Por ser a ginecologia a área médica responsável por estabelecer e tratar as diferentes patologias associadas às mulheres.
  2. b) Por ser a área da medicina responsável por diferenciar mulheres e bruxas no século XVIII, quando a especialidade foi criada.
  3. c) Por ser uma área da medicina desenvolvida por uma mulher, que estabeleceu a “diferença” numa época em que as ciências médicas eram práticas e profissões masculinas.
  4. d) Por ser a ginecologia a base científica para discursos médicos que criavam prescrições relativas às funções sociais de homens e mulheres, a capacidade reprodutiva que desestimulava ou mesmo condenava a educação e o trabalho feminino fora de casa.

 

9) Bárbara de Nicomédia foi uma virgem mártir do século III. Confirme as informações referentes a sua trajetória (c. 280 – c.317):

  1. a) Santa Bárbara, segundo a tradição católica, foi filha única de um pai rico, autoritário e preocupado com sucessão do seu patrimônio. A jovem após anos reclusa, conheceu a fé católica e decidiu ser batizada para seguir os princípios da sua nova fé. Em período de muita perseguição cristã, foi denunciada pelo próprio pai, torturada em praça pública e assassinada pelo próprio pai. Após sua degola, enquanto sua cabeça ainda rolava pelo chão, um trovão irrompeu o céu, trazendo um raio flamejante do céu em direção ao seu pai, que caiu morto no chão. Sua história explica sincretismo nas religiões afro-brasileiras com Iansã, a Orixá dos ventos, tempestades, trovões e guerra.
  2. b) Santa Bárbara é retratada com diferentes elementos (a coroa, cálice, torre, palma e espada) que representam partes importantes da sua história de vida e morte. Seu assassinato seria enquadrado atualmente na Lei Maria da Penha como violência doméstica, visto que, Bárbara vivenciou quase todos os ciclos de violência, sendo eles física, psicológica, patrimonial e moral.
  3. c) A da representação do sangue varia conforme perspectivas religiosas, políticas e culturais. Assim, pode-se interpretar que não foram apenas os seios e o pescoço de Bárbara que foram cortados através da espada, mas que a tortura foi uma tentativa de ceifar também seus pensamentos.
  4. d) Todas as anteriores.

 

10) As células mesenquimais, conhecidas também como Células Estromais Mesenquimais do sangue menstrual (CSMs), são células-tronco somáticas que desempenham um papel crucial na manutenção e regeneração de tecidos no corpo. Sobre elas é possível afirmar que:

  1. a) têm sido investigadas como uma potencial ferramenta terapêutica para diversos problemas de saúde como doenças cardíacas, doenças autoimunes, lesões esportivas e osteoartrite, entre outras.
  2. b) Há uma variação de células mesenquimais de fácil obtenção, que não requerem procedimentos invasivos, como as outras fontes de células mesenquimais. São estas as células mesenquimais do sangue menstrual (CeSaM), que podem ser coletadas nos dias de maior fluxo durante a menstruação, sendo armazenado em um coletor de urina e permanecer sob refrigeração até o processamento em laboratório.
  3. c) Há diferenças sobre como os tipos de CSMs são tratadas. As CeSaM, por exemplo, permanecem em uma posição bastante marginal, mesmo preenchendo a maioria dos requisitos desejáveis para um tecido corporal utilizado em experimentos. Não alcançando um espaço mais central de importância científica porque os cientistas não as consideram como uma célula humana, apenas feminina.
  4. d) Todas as anteriores.

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Respostas

 

1 > C

Marcos importantes na trajetória da visibilidade acadêmica e cultural da menstruação incluem a criação da litografia Red Flag, que retratou uma mão removendo um absorvente interno. Lançada em 1971, a obra chocou pela exposição direta da realidade cotidiana da menstruação. Em 1977, um grupo de acadêmicas feministas de diversas áreas criou a Fundação da Sociedade pela Pesquisa do Ciclo Menstrual (Society for Menstrual Cycle Research – SMCR). Já no fim da década, em 1978, a ativista e escritora Gloria Steinem publicou o ensaio satírico If Men Could Menstruate[2] (“Se Homens Pudessem Menstruar”), criticando o sexismo nas percepções culturais sobre a menstruação. Essas são algumas das pedras fundamentais daquilo que, hoje, é chamado Estudos Críticos da Menstruação (Critical Menstruation Studies – CMS), que constituem uma linha multidimensional e transdisciplinar, com a menstruação como categorias centrais de análises de aspectos políticos, sociais, culturais, biomédicos e econômicos associados, questionando estigmas, estruturas de poder e exclusões históricas.

 

2 > B

A expressão “pessoas que menstruam” ganhou atenção em 2022, com a publicação de um artigo da filósofa Djamila Ribeiro na Folha de S.Paulo. No texto, Ribeiro alega que o termo “pessoas que menstruam” exclui a experiência concreta de mulheres. No entanto, o uso da linguagem inclusiva age para abarcar todas as experiências, deixando de excluir e invisibilizar pessoas que compartilham de uma determinada realidade concreta. Ao rejeitar o termo, Ribeiro tensiona sua própria teoria de lugar de fala rejeitando e deslegitimando pessoas transmasculinas, não binárias e intersexo na produção de suas próprias identidades e experiências.

 

3 > D

O ciclo menstrual pode ser compreendido não apenas de forma fisiológica, mas também de uma perspectiva psicológica, conforme a psicologia analítica de Jung, que associa suas fases a diferentes arquétipos femininos. Assim, a ciclicidade menstrual reflete um processo de autoconhecimento e individuação, onde as fases do ciclo estão conectadas às expressões energéticas e psicológicas da mulher: 1) a Donzela, correspondente à fase após a menstruação e antes da ovulação, que representa renovação, crescimento e potencial. 2) a Mãe, associada ao período ovulatório, quando há pico de fertilidade. O arquétipo da Mãe representa abundância, nutrição e capacidade de gerar vida. 3) a Feiticeira, na fase após a ovulação e antes da menstruação, período marcado pelo aumento da introspecção e intuição. E 4) a Anciã, durante o fluxo menstrual, período de renovação celular que simboliza a morte e renascimento do ciclo. A Anciã representa sabedoria profunda, conexão com o inconsciente e capacidade de se desprender do passado.

 

4 > A

Há dois tipos de enxaquecas menstruais: a verdadeira, que geralmente ocorre apenas durante o período menstrual e entre dois dias antes e três dias depois do início da menstruação; e a relacionada à menstruação, que pode ocorrer durante o período pré-menstrual. Ambas enxaquecas são sem aura – condição que afeta certas partes do cérebro, normalmente as partes que controlam a visão, mas também podem afetar as áreas de outros sentidos. O diagnóstico da enxaqueca menstrual é feito a partir do monitoramento, que ocorre desde o primeiro sintoma e pode se prolongar por pelo menos três meses. A causa exata não é conhecida, mas existe uma relação entre níveis decadentes do hormônio estrogênio e o início de um ataque de enxaqueca. Além disso, ela pode ter outras condições associadas.

 

5 > B

A distribuição das utilizadoras de DIU é geograficamente distorcida pelo mundo: mais de 80% vivem na Ásia, com quase dois terços (64%) delas a viverem na China – onde o DIU é o principal método contraceptivo, representando 54%, cinco vezes mais do que preservativos, segundo o Anuário Estatístico de Saúde e Planejamento Familiar da China de 2013. No Brasil a taxa é próxima a 3% (dado de 2017). Vários fatores contribuem para o uso do DIU, como política governamental de planejamento familiar, profissionais de saúde autorizados à inserirem e acompanharem seu uso, ambiente médico-legal, disponibilidade de treinamento, diferenças de custo e assim por diante. 

 

6 > C

A combinação de alta carga de treinamento esportivo e ingestão calórica inadequada pode resultar em baixa disponibilidade de energia no corpo, podendo interferir na produção de estrogênio – hormônio crucial para a regulação do ciclo menstrual. Assim, atletas que competem em esportes que enfatizam a magreza ou um peso específico exibem uma taxa mais alta de disfunção menstrual do que atletas que competem em esportes que não possuem esse foco, como o futebol ou o basquete. Pessoas com SOP também são propensas a ter oligomenorreia, amenorreia ou períodos muito intensos e irregulares. A oligomenorreia pode ter consequências significativas para a saúde das atletas, sendo algumas: Diminuição da Densidade Óssea, Problemas Cardiovasculares, Impacto Psicológico, Infertilidade, Síndrome do Exercício Excessivo e Desregulação Hormonal.

 

7 > A

A amenorréia significa ausência de menstruação. Pode ser classificada em primária ou secundária. A amenorreia primária define a ausência de menarca e a amenorreia secundária se dá por falta de menstruação por 3 ciclos consecutivos ou 6 meses em mulheres que já apresentaram ciclo normal. Em mulheres com vida sexual ativa e em idade reprodutiva a causa mais comum de amenorreia (e de atraso menstrual) é a gravidez. Podem acontecer devido a várias causas, como por exemplo a utilização de fármacos, gravidez, stress, tumores no sistema nervoso central (ex. tumor hipersecretante prolactina). Também há a informação de que mulheres atletas tendem a ter amenorreia numa frequência maior do que mulheres que não praticam esportes. Menarca, menopausa e climatério são conceitos que tratam de períodos da vida em que marcam os períodos menstruais. Climatério pode ser entendido como sinônimo de menopausa, mas o primeiro conceito é mais abrangente.

 

8 > D

Segundo a autora Fabíola Rhoden, a elaboração deste campo teórico e prático foi feita a partir da percepção de diferença das mulheres e dos homens e não há uma ciência do homem, que tenha como ponto de partida as diferenças entre ele e a mulher. Segundo a antropóloga Daniela Mânica, em seu artigo “Estranhas entranhas” (2018), os principais objetivos da ginecologia “envolviam caracterizar a fisiologia reprodutiva feminina de modo a contribuir com argumentos socialmente legítimos, uma vez que eram chancelados como científicos, para tentar restringir as possibilidades de ação e circulação dos corpos femininos (brancos, evidentemente) à esfera do doméstico e da maternidade”.

 

9 > D

A túnica vermelha usada por Santa Bárbara também reforça a ideia do sangue, tanto de Cristo na cruz, como dos mártires, incluindo a própria santa. Na perspectiva do candomblé, o sangue em suas diferentes formas (sacrificial, humano, menstrual) circula entre o “povo de santo” em diferentes contextos (sagrados e profanos), tornando-se um símbolo-chave para esta religião de matriz africana, sendo associado à cura, à nutrição, à morte, à energia vital, à vida, à fertilidade, à impureza, ao castigo, ao vínculo sócio-religioso. Já no âmbito indígena, algumas etnografias também examinam concepções do sangue e suas ligações com a noção de pessoa. Entre uma diversidade de grupos culturais, o sangue é concebido como um fluido que corporifica e atribui gênero às pessoas, ao pensamento e à força, transportando conhecimento a todas as partes do corpo, operando tanto dentro do corpo de uma pessoa quanto fora dele. Para o grupo indígena airo-pai, o sangue é concebido como uma relação porque ele circula pelo corpo, pondo todas as suas partes em comunicação e enchendo-as de pensamento e força para a ação intencional. Entre os Kaxinawa, por exemplo, todas as partes do corpo são consideradas pensantes, já que todas recebem espíritos yuxin carregados no fluxo de sangue e na respiração, e moldados no corpo humano.

 

10 > D

Entre 2015 e 2022, a antropóloga Daniela Manica (Labjor/Unicamp) acompanhou o cotidiano da pesquisa sobre essas células. Essa investigação etnográfica realizada junto de cientistas do campo biomédico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), observou que publicações em periódicos da área com as CeSaM representam apenas 0,25% dos artigos sobre células mesenquimais. Não existe nenhuma explicação técnico-científica para tal escolha. As autoras argumentam que a razão correlacionada é o fato desse tecido ser marcado por questões sociais e por um viés de gênero. A desconfiança com a viabilidade do desenvolvimento dessa tecnologia teria a ver com a possível limitação dela somente poder ser usada em corpos menstruantes. As CeSaM já foram tema de episódios de podcast de divulgação científica. No episódio Uma antropóloga na sala de cultura do Podcast Mundaréu, as CeSaM são descritas como uma abertura para fazer antropologia da ciência e feminismo acadêmico. Também no episódio no Estranha célula das entranhas do Podcast Oxigênio, Manica conta da sua pesquisa com as CeSaM, com foco na relação entre gênero, menstruação e ciência.

Laura Nice é mestranda em Divulgação Científica e Cultural (Labjor – Unicamp). Investiga as relações entre gênero e rede social, pelas lentes da análise de discursos digitais. Integra o grupo de pesquisa e-Urbano (LABEURB/NUDECRI). Especialista em Mídia, Informação e Cultura (CELACC/USP) e Bacharela em Ciências Sociais, com ênfase em Sociologia e Antropologia (IFCH/Unicamp).

 

Marcelo Rodrigues

 

Revista Sangro
Labirinto, Labjor, Unicamp
Junho de 2025