Boletim Labirinto – Setembro e Outubro de 2025

Boletim Labirinto – Setembro e Outubro de 2025
O LABIRINTO – Laboratório de Estudos Socioantropológicos sobre Tecnologias da Vida segue pulsando e ocupando espaços de reflexão crítica sobre ciência, tecnologia e sociedade. Entre setembro e outubro, nossas pesquisadoras e nossos pesquisadores estiveram presentes em eventos nacionais e internacionais, lançaram livro, exibiram arte, produziram conhecimento e fortaleceram redes de pesquisa e afeto.
O Labirinto em movimento: eventos e articulações coletivas
Entre Belém, Rio de Janeiro, Niterói, Mytilene (Grécia) e Campinas, a atuação coletiva do Labirinto propondo novas metodologias e colocando em cena epistemologias feministas, trans, decoloniais e situadas. Abaixo, destacamos as participações com os nomes das e dos pesquisadoras(es) que ocuparam cada mesa, GT e apresentação.
XI Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade (ESOCITE.BR) — UFPA
No encontro realizado na UFPA, o Labirinto integrou organização, cobertura e programação científica. Entre as participações e coordenações:
- Fernando Monteiro Camargo — coordenação da mesa “Por outras ciências e tecnologias: pesquisas situadas e metodologias contra-hegemônicas”; coordenação do GT 14 – Imagens e paisagens hídricas no Antropoceno; participação na conversa com autores sobre Modos de Fazer e Contar no Labirinto.
- Irene do Planalto — apresentação de “O QUE É TECNOLOGIA PRA VC?: produzindo um podcast sobre Educação Digital com adolescentes” (GT 18) e debatedora na mesa “Iniciação Científica e Trabalho de Campo na Era Digital: Éticas, Metodologias e Vulnerabilidades”; cobertura midiática do evento.
- Clarissa Reche — Foi debatedora na mesa-redonda: “Estudos CTS no Brasil, Antropologia e perspectivas feministas”, (mesa que reuniu pesquisadoras engajadas em metodologias críticas e transformadoras no campo CTS), Participação na conversa de lançamento do livro Modos de Fazer e Contar no Labirinto,
- Premiação: Clarissa Reche recebeu o prêmio ESOCITE.BR de melhor tese de doutorado, reconhecimento importante para o grupo.
- O lançamento do livro Modos de Fazer e Contar no Labirinto reuniu autoras e autores vinculados ao coletivo e foi destaque ao longo do simpósio.)
X ReACT – Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia — UERJ
Na UERJ, entre 6 e 10 de outubro, o Labirinto esteve representado por:
- Humberto Santana Júnior — integrante da comissão científica e organizadora da ReACT.
- Fernanda Mariath — apresentação do trabalho “É possível tornar um fármaco feminista?” (ST 24) e participação no lançamento do livro Modos de Fazer e Contar no Labirinto.
A presença reforçou a interlocução do grupo com a antropologia da ciência e práticas editoriais no campo.
Vozes em Órbita – I Encontro Nacional de Podcasts Narrativos — UERJ
No encontro dedicado a podcasts narrativos (29/09–01/10):
- Fernanda Mariath — apresentou “Feminista in vitro: uma série do podcast Mundaréu como minha metodologia de pesquisa” no GT 02 – Gênero, Raça e Interseccionalidade (coordenado por Aline Hack – USP).
- Irene do Planalto e outras integrantes do Labirinto participaram como ouvintes e apoiadoras, promovendo diálogo entre produção sonora e pesquisa acadêmica.
O evento também foi espaço para divulgar os episódios do podcast Mundaréu e da série Conexão.
12º EDICC – Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura — Unicamp
No EDICC, destaque para:
- Za Chacon — exposição artística do poema-áudio “Menstruado” (áudio “O Maiúsculo”), trabalho que articula menstruação, corpo transmasculino e linguagem a partir da disciplina Feminismos, Menstruações e Direitos Reprodutivos.
- Fernanda Mariath — apresentação “Uma viagem pela célula: o podcast Feminista In Vitro como ferramenta para o diálogo interdisciplinar”.
- Laura Lino — apresentação: “O que (não) se fala sobre adolescentes que amamentam? Uma etnografia do campo da amamentação”.
- Clarissa Reche — participação no lançamento da Revista Sangro
Jornadas de Antropologia John Monteiro 2025 — Unicamp
Entre 24 e 26 de setembro, na UNICAMP.
- Za Chacon — apresentou o ensaio “Transpologias Menstruais” no GT 10 – Epistemologias Trans, coordenado por Solluá Borges de Souza e Elis Rosa dos Santos Simões.
O trabalho trouxe contribuições de corporalidades dissidentes: (des) fazendo corpo e gênero, pensando a menstruação como tecnologia da endo-cisgeneridade.
Seminário Internacional sobre Maternidades, Violências e Direitos — UFF
Na UFF, de 24 a 26 de setembro:
- Irene do Planalto — apresentou “A comunicação científica da REMA” (GT 4 – Engajamentos, pesquisas e redes) e realizou a cobertura midiática do evento, organizado pela REMA – Rede Transnacional de Pesquisas sobre Maternidades Destituídas, Violadas e Violentadas, com apoio do CNPq e da FAPERJ.
Internacionalização e diálogos pedagógicos — Mytilene, Grécia
Em outubro, Irene do Planalto representou o Labirinto na mesa “Anthropologists and New Audiences: Pathways to Teaching and Learning” (Roundtable 8), discutindo práticas pedagógicas decoloniais para o ensino básico brasileiro.
XXXIII Congresso de Iniciação científica da Unicamp, apresentações estudantis e cooperações
No congresso de iniciação científica o coletivo teve importantes apresentações:
- Geovana Luna dos Santos, Kauan Alves da Silveira Aristides, Raylane Souza de Moura, Samara Lopes de Oliveira, Veronica Martins da Silva — orientadas pela Profª Drª Daniela Tonelli Manica e Irene do Planalto (Labjor-Unicamp): apresentação “Acessos e usos da internet por adolescentes: produzindo o podcast Conexão”.
- Michelle Perez dos Santos (IFCH/Unicamp), Profª Drª Daniela Tonelli Manica (Labjor/Unicamp) e Dr. Huberto Santana Júnior (UFRJ) — apresentação sobre “Corpos dissidentes que menstruam: trans masculinos e pessoas não binárias nos terreiros de Umbanda”.
Publicações, podcasts e reconhecimentos
- Lançamento: Modos de Fazer e Contar no Labirinto: Metodologias in(ter)disciplinares, feministas e criativas — obra lançada e debatida em ESOCITE.BR, ReACT e ANPOCS.
- Podcasts: novos episódios do Mundaréu (Episódio #32 e #33) e a circulação da série Conexão em eventos e mesas.
Prêmio: Clarissa Reche recebeu o prêmio ESOCITE.BR de melhor tese de doutorado, reconhecimento importante para o grupo.

